segunda-feira, 20 de abril de 2009

Ray and Robby of The Doors


Sei lá...mas determinadas críticas que eu leio, me deixam profundamente triste.


Não reconheço um ex-Beatle. Se os quatro rapazes, no fim da década de 60 pararam, os motivos, todos aqui sabem tão bem quanto eu. Todavia, a gente não sabe, se o John Lennon estivesse vivo, ou o George iriam ou não, fazer outros shows. Nem que fosse para relembrar os velhos tempos. Paul e Ringo estão para lançar um álbum novo. E com certeza, nas possíveis apresentações que farão, irão recordar as memoráveis canções que embalaram e embalam gerações. E garanto ainda mais: a maioria do público dos Beatles anseia por esse re-encontro.
Um detalhe: diversas vezes, durante as curtas turnês que os Doors fizeram, com o Jim em vida, o Ray assumia o vocal. E nem por isso, o público não prestigiava aos 3 em palco. Nem por isso, eles foram menosprezados ou renegados. Enfim, os dois que estão nessa formação atual têm meu total apoio. Não me importa saber as reais intenções para que o Robby e o Ray estejam fazendo, o que importa é que a música não pode parar.
The Doors não morreu, permanece mais viva do que nunca, pelas letras e canções que Jim Morrison nos deixou em vida. E para quem me conhece, sabe que eu sou uma das maiores fãs do Jim na face da Terra. Acho justo que os dois, que estão trabalhando, façam sim aos concertos. Acho empolgante ver o Ray se divertindo em palco. Ele permanece tão jovem quanto nos 60's. Ou até mais serelepe do que outrora, haja vista que (aparentemente) ele transmitia um semblante carrancudo, sério, pensativo.
Quem não gosta, não vai ao show. Se quiser emitir uma opinião, que seja bem fundamentada. E não ficar apenas naqueles clichês: The Doors sem Jim não existe.
Os Doors são o que são, pelas músicas que eles criaram nos 60's. Sim, Jim Morrison, o xamã, the Lizard King partiu. Porém, ele deixou aquilo que ele tanto prezava: as palavras. E elas não podem ser esquecidas. Ruim ou não, mas em cada apresentação que os dois Doors fazem, eles estão revitalizando toda essa obra. Sorte a nossa, que em 2009, século posterior da fundação da banda, estamos tendo o privilégio de ouvir os teclados e a guitarra original, dos seus fundadores.
Não existe ex-presidente, ou ex-Doors. Não é questão de um simples título, mas sim deles serem os fundadores da banda. Infelizmente, Jim Morrison não está aqui, para nos brindar com a sua presença, voz, carisma, energia etc etc em palco. Todavia, podemos ouvir aqueles vestígios musicais que tanto o motivara em vida para: cantar, dançar, berrar, gritar, sacudir multidões.

Sem mais.